Ele diz que não sabe
porque é que me faz feliz.
Eu também não sei.
Acho que é porque deseja coisas como esta:
espero que fales comigo nos próximos 650 anos.
Ou porque imagina impossibilidades assim:
queria arranjar uma maneira de mergulhar nos teus olhos, nadar na tua cabeça e encontrar um bom lugar para ver o teu sorriso a partir de dentro.
Ele diz que não sabe porque é que me faz feliz.
Eu também não sei. Mas gosto de o imaginar,
com um ar feliz e cansado, a regressar do campo.
A apreciar a tarde de inverno que lentamente se cobre de noite.
A olhar para as coisas que lhe ficam no caminho.
A ter a urgência de me comunicar:
Regresso do campo, depois de um dia inteiro de trabalho. Está uma linda tarde de inverno. Olho para esta igreja medieval. E penso em ti. E tenho saudades tuas.
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