Amsterdam
Enquanto ía a atravessar a ponte recordou-se de novo como Amesterdao era uma cidade calma e civilizada. Fez um grande desvio para Oeste a fim de passear ao longo da Brouwersgracht. (...) Como era reconfortante ter um curso de água no meio da rua. Que lugar tolerante, aberto, adulto: os belos armazéns de tijolo e madeira trabalhada convertidos em apartamentos de bom gosto, as modestas pontes Van Gogh, o discreto mobiliário de rua. Os Holandeses de ar inteligente e interessante nas suas bicicletas, com os filhos de aspecto calmo sentados atrás. Até os comerciantes pareciam professores e os varredores de rua faziam lembrar músicos de jazz (...)".
(Ian McEwan Amesterdao, Ediçoes Gradiva, p. 168)
2 comments:
Ai! Os livros! Às vezes até me zango comigo porque não leio: devoro-os! E depois, sabes daquela sensação quando acabas de ler um livro que te preenche por dentro? O vazio-cheio que fica e não dá, durante algum tempo, espaço para mais leituras? Eu sinto assim, às vezes. Já senti...
Viva Lou
como já viste, partilhamos esse mesmo gosto e essas mesmas sensações sobre os livros e a leitura.
:-)
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