Anti-Balanço
Sinceramente. Acho disparatado. Fazer balanços.
Quer dizer... para que serve exactamente um balanço?
Aconteceram imensas coisas em 2007.
A mim. Na minha rua. No meu país e no mundo.
Pronto.
Não acontecem sempre imensas coisas em 365 dias?
Dos últimos 364 dias houve dois especialmente bonitos.
Os dias em que duas pessoas entraram na minha vida.
Ambas com a mesma força, deslumbramento e entusiasmo com que,
em crianças, fazemos amigos.
Bom Ano!
6 comments:
eu, pelo contrário, faço-os sempre. e, não imprevisivelmente, faço-os sempre do ponto de vista estritamente pessoal, mesmo que uma das passas venha invariavelmente a ser dedicada à maior utopia de todas - que não haja guerras no mundo.
este ano foi dos mais difíceis da minha vida. ao ponto de nem saber o que desejar para 2008, acreditas? enfim, que seja melhor, claro. mas melhor como? como poderei EU fazê-lo melhor?
resta-me de 07 um sorriso que, mesmo assim, me acompanha - e sem ele continuo sem saber respirar. uma amiga - mesmo que não de peito - que fiz. uma outra com quem mantenho uma plataforma de conforto mútuo. e um blog (o meu), que me dá prazer, mesmo que a sua existência tenha nascido pelas piores razões (afastar esse fantasma é a minha batalha diária em cada post que publico, em cada caixa de música que construo, eis um segredo que partilho contigo).
para além disto, crê-me, cara Elisa, que o teu blog (a par de muito poucos outros) me foi companhia grata. e factor de crescimento, alegria, reflexão, prazer.
se te desejei feliz natal, desejo-te agora o melhor 2008 que possas imaginar: em que todo o bom seja, afinal, óptimo.
um beijinho, e desculpa lá o desabafo (senti-me à vontade para o fazer contigo, e estrahamente, ao nível dos 'amigos', se me permites a expressão, da blogosfera, a única com quem o poderia partilhar).
felicidades para ti. muitas. :)
Sem-se-ver que 2008 seja então muito melhor que 2007.
Tudo de bom e felicidades também para ti
:-))
Um bom 2008 Elisa...e que se repitam esses dias especiais. São esses que fazem com que tudo valha a pena!
Bjs.
Os "balanços" são parte inerente à reflexão humana. Creio eu...
Ser ou não ser no "fim do ano" é uma questão acessória. A verdade é que nesta altura um conjunto de factores tornam o "balanço" num acto muito mais provável de ocorrer: seja a comunicação social, o ambiente caseiro e "natalício" ou seja até por ser o pico do Inverno, as noites mais longas do ano, onde a ausência de luz, convida à reflexão, junto à lareira ou embrulhados em cobertores. Um balanço é uma reflexão. Nada mais do que isso. Intensificar-se no fim do ano é sobretudo uma marca "cultural".
Um abraço e um óptimo 2008. ;)
Miguel
claro que são. Um beijo grande e um abraço e que em 2008 nos vejamos mais, também.
All the best :-)
Paulo
Podemos fazê-los (os balanços) noutras alturas. Sem data marcada ou quando certas datas são marcadas pelo peso de certos acontecimentos. No fim do ano sei lá, não me parece nada útil. Mas pronto.
Olha, um bom 2008 e obrigada por também tu teres tornado o ano de 2007 um ano melhor para mim.
:-)
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