A diferença, relativamente há vinte e muitos anos atrás,
é que hoje me doem os pés.
"Andarei mais vinte dias ao frio, ao vento e à fome às escondidas da sorte um dia fraco, outro forte qu'o dia em que se não come é um dia a menos pr'á morte" (Sérgio Godinho - Romance de um Dia na Estrada)
Que, estou segura, muitos dos meus alunos colocam a si mesmos.
Talvez não exactamente esta. E não em francês, essa língua que serve cada vez para menos*. Mas questões muito semelhantes. Com os mesmos resultados.
* Lamentavelmente, do meu ponto de vista.
Tradução para aqueles que, como os meus alunos, consideram o francês uma língua sem qualquer préstimo:
1ª - Os principais rios do mundo! Para que serve aprender quais são os principais rios do mundo?
2ª - Tudo isto por causa dessa estúpida mania de querer dar nomes a tudo o que existe!
3ª - Passámos todo o dia de ontem a estudar! E porquê? Ah, sim, eu sei! Cultura para aqui, cultura para ali!
4ª - Mas amanhã de que me servirá saber que o Everest é navegável?