Há qualquer coisa ainda indefinível...
a aproximar-se. Hoje ouvi pelo menos dez vezes seguidas
(e vieram-me lágrimas, não de tristeza mas de pura comoção, aos olhos, como sempre, em cada uma dessas vezes)
o Keith Jarrett a tocar Mon coeur est rouge. Na minha versão preferida.
Não a do Carnegie Hall Concert (disco 2).
Mas outra, pouco conhecida e que uma pessoa
(que entrou na minha vida apenas para que eu ouvisse esta música e passasse a amá-la)
um dia me ofereceu.
E é por isto, por esta coisa tão aparentemente inócua,
que eu sei
que há qualquer coisa, ainda indefinível
que se aproxima.
Só não sei o quê.
Mas isso é amplamente irrelevante.
6 comments:
Olá Elisa! Podes divulgar qual é o nome do disco em que se encontra essa versão do Mon Coeur Est Rouge?
Há uma cantora que também me emociona imenso. Principalmente o disco gravado ao vivo no Carnegie Hall já neste século. Chavela Vargas.
Obrigada!
Ana
pois, infelizmente é uma versão não gravada em qualquer CD. Fou uma gravação 'pirata' que me enviaram de um concerto do Keith Jarrett em 200, em Peruggia, creio eu. Foi uma prenda de um grande admirador de Keith Jarrett para outra grande admiradora :-). Uma prenda como, arrisco a dizer, nunca me deram outra.
Por isso, olha... ouve o Paint My Heart Red... que é a mesma música, embora tocada de forma diferente e que podes encontrar no Cd 2 do Carnegie Hall Concert.
E que a música... ou a beleza que há na música e em muitas outras coisas nos continue a emocionar. É só isso que conta... aquilo que nos emociona, o que nos faz sentir qualquer coisa de melhor e de diferente. Acho eu.
Ou então escreve-me para o email que está no meu perfil e eu envio-te esta versão preciosa, por email.
eu queroooooooooo tambémmmmmmmmmmm
(que me envie por mail)
posso? posso? posso?
Rs... já vou ver qual é o teu mail. Podes, pois... mas um dia destes prendem-me.
Não descubro o teu email, pelo que ... envia-me tu um.
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