O Decote
Por vezes compramos coisas que depois...
não nos fazem sentir muito bem, ainda que nem nos fiquem nada mal.
Passei o dia preocupada com a extensão do meu decote.
"Andarei mais vinte dias ao frio, ao vento e à fome às escondidas da sorte um dia fraco, outro forte qu'o dia em que se não come é um dia a menos pr'á morte" (Sérgio Godinho - Romance de um Dia na Estrada)
6 comments:
Bem Lizzie, o comentário precendente deixou me sem palavras...
Bem, voltando ao que aqui me trouxe: espero que não tenhas passado grande parte do dia a perguntar "Estás a olhar para onde?" :O)
mente inquieta... a mim também me deixou sem palavras. Não sei se o apague ou se o deixe ficar.
Não passei o dia a perguntar... mas tive vontade.
Fala-se de tudo menos do decote... ai estas libidos!
... e depois um decote é sempre muito fresquinho.
Pois e eu que aqui vim ao decote, fiquei absolutamente boquiaberto com aquele, não sei se lhe chame de macho-forte se macho-fraco, confesso que não percebi bem de que lado esgrima, se do mono se do estéreo! Um Desmond Morris deslocado numa versão quarentão baralhado-atarantado-dividido entre uma tese gasta, o último descapotável da bmw, que está um mimo, ou passear-se em spam pela net!
Bem, do decote que se faz tarde. À semelhança do espécime referido eu também tenho uma teoria. Com o avançar da idade aquilo a que se chamava Vaidade vai-se transformando em Legítima Defesa! Lizzie, eu acho que decotes assim são claramente Legítima Defesa!
Oh pá... se eu soubesse que um dos efeitos do decote seria esta correria, já o teria usado mais vezes.
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