Arrepio
Tomamos tão pouco conta uns dos outros.
Tomamos tão pouco conta uns dos outros.
"Andarei mais vinte dias ao frio, ao vento e à fome às escondidas da sorte um dia fraco, outro forte qu'o dia em que se não come é um dia a menos pr'á morte" (Sérgio Godinho - Romance de um Dia na Estrada)
10 comments:
a sua 'etiqueta' diz tudo. diz da minha concordância também.
pois, sem-se-ver. Todos concordamos nisto e... no entanto... continua a ser uma evidência...
e tomamos consciência disso também...
well, resta-nos o consolo (?) que há excepções e coisa e tal...
Sim, casimiro, mas atrevo-me a dizer que tomar essa consciência não tem geralmente grande préstimo.
sim, sem-se-ver... há algumas... não sei se há. Acho que sim.
Ena... tantos dias!!!
Mas isso é uma frase muito bíblica, e logo lá do Génesis, bem no princípio!!!
Bem, ainda assim, a obrigação primordial continua a ser tomarmos bem conta de nós próprios. Deste modo, podemos também reconhecer o outro naquilo que já somos, o que explica igualmente essa belíssima frase de um poema ou canção, "to know her is to love her"!
Ou ainda, o fantástico motto de Da Vinci: "il più di conoscere, il più di amare"!
Só que é mais fácil sonhar...
Rui leprechaun
(...molto parlare ma poco fare! :))
Rui
claro que a obrigação primeira é tomarmos bem conta de nós mesmos. Mas por vezes arrepia-me que nos esqueçamos de tomar também conta das pessoas de quem gostamos. Era só isso.
Uma frase muito, deveras, importante.
A minha filha mais velha disse-me um dia há hora de deitar:
- mamã, não te vás embora, fica aqui a tomar conta de mim.
Irrecusável
Beijinho pela lembrança
Rita
sim é um pedido irrecusável. Melhor seria não termos de o fazer. Não termos de o ouvir.
:)
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