Una storia deliziosa*
Conheci este ano em Wageningen um senhor italiano magnífico.
Um belíssimo contador de estórias, estilo Nanni Moretti.
Em italiano e tudo.
Uma das estórias que Antonio me contou é assolutamente deliziosa.
Contou-me ele que em 1974, logo a seguir ao 25 de Abril, o
movimento lotta continua fretava voos charter para que os jovens italianos
pudessem vir a Portugal 'ver' a revolução.
E eles lá vinham, lá viam e lá regressavam a Itália.
Alguns aprendiam as canções de intervenção portuguesas.
Outros, a maioria, levavam na bagagem um poster
de um senhor que ninguém parecia saber quem era.
Aliás, o Antonio esbracejando muito dizia-me, no meio da sua estória,
que perguntava a torto e a direito aos seus amigos regressados de ver a revolução:
ma chi è quest'uomo? Ma chi è quest'uomo?
A minha curiosidade crescia, enquanto Antonio me explicava
que o dito poster do dito uomo figurava no quarto de todos
os jovens italianos militantes do lotta continua,
ao lado de figuras como Che Guevara...
e que nenhum deles parecia saber de quem se tratava...
Si... chi era quest'uomo?
Hoje o Antonio, da sua Firenze natale, enviou-me o tal poster
Il uomo era questo:
Conheci este ano em Wageningen um senhor italiano magnífico.
Um belíssimo contador de estórias, estilo Nanni Moretti.
Em italiano e tudo.
Uma das estórias que Antonio me contou é assolutamente deliziosa.
Contou-me ele que em 1974, logo a seguir ao 25 de Abril, o
movimento lotta continua fretava voos charter para que os jovens italianos
pudessem vir a Portugal 'ver' a revolução.
E eles lá vinham, lá viam e lá regressavam a Itália.
Alguns aprendiam as canções de intervenção portuguesas.
Outros, a maioria, levavam na bagagem um poster
de um senhor que ninguém parecia saber quem era.
Aliás, o Antonio esbracejando muito dizia-me, no meio da sua estória,
que perguntava a torto e a direito aos seus amigos regressados de ver a revolução:
ma chi è quest'uomo? Ma chi è quest'uomo?
A minha curiosidade crescia, enquanto Antonio me explicava
que o dito poster do dito uomo figurava no quarto de todos
os jovens italianos militantes do lotta continua,
ao lado de figuras como Che Guevara...
e que nenhum deles parecia saber de quem se tratava...
Si... chi era quest'uomo?
Hoje o Antonio, da sua Firenze natale, enviou-me o tal poster
Il uomo era questo:
6 comments:
que maravilha de história!!
:)))
(e pronto, lá fiquei eu com mais um adicionado na pasta 'Mistos')
Olha, Elisa, ainda bem que o uomo era o Arnaldo Matos! Vê lá tu se fosse o Camarada Durão Barroso (que, na altura, também era da equipa)?
http://romanos.blogs.sapo.pt/arquivo/148910.html
E aqui fica, só para nos lembrarmos dos meandros das revoluções e tal... (independentemente dos efeitos inegavelmente benéficos que daí podem advir, como uma conquista de liberdades e direitos, no caso português).
E quanto ao camarada Cloony...tenho-me mantido a par e reagido (mentalmente) aos post anteriores. O tempo é que nem sempre está de faceira [ó pa mim? toda eriçada? ;-)]
Bjs!
Lou
Viva sem-se-ver... eu também achei uma estória deliciosa :). Adicionaste o Peão? Acho bem.
Beijinho
Deles todos eu prefiro o camarada Clooney, naturalmente. Que a bigodaça do camarada Arnaldo não é nada sedutora e o vira-casaquismo do ex-camarada Barroso idem.
Beijinhos
heroi em itália?
Vê tu bem, Alexandre. E eu fui descobrir que nos idos anos 70 o camarada Arnaldo de Matos, o grande educador do poco era um heroi em itália... na pequena localidade universitária de Wageningen. Vê se pode.
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